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Foto do escritorJornal Daki

Prefeitura de Maricá prestará assistência para famílias de presidiários


Além de ressocializar, Secretaria espera reduzir a criminalidade no município


590 maricaenses estão presos no sistema penitenciário, 470 são mulheres/Foto divulgação

Um novo projeto da Secretaria de Políticas Inclusivas de Maricá pretende promover assistência e suporte a famílias de presidiários, pessoas egressas do sistema penitenciário e em situação de rua. O trabalho pretende oferecer diversos serviços através de uma equipe técnica, que deverá ter assistentes sociais e jurídicos, psicólogos e educadores sociais, além de direcionamento para o mercado de trabalho. O órgão quer ainda apurar as demandas necessárias de cada caso e pede que famílias de presidiários da cidade procurem o órgão para obter mais informações.

A secretaria realizou um levantamento junto à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), segundo o qual o sistema penal do estado teria atualmente 590 detentos cujo endereço informado seria de Maricá. Dentre estes, cerca de 470 seriam mulheres e pouco mais de 110 seriam homens. De acordo com a secretária Sheila Pinho, a primeira e mais difícil tarefa do projeto seria desmitificar o olhar da sociedade sobre essas pessoas.


“A prisão é algo que estigmatiza muitas vezes mais a família do que o próprio preso. A política que queremos implantar é de humanização, e nosso trabalho terá de ser intersetorial porque vai abranger outros órgãos municipais além do nosso”, projeta Sheila, ao lado do psicólogo e coordenador do projeto, Clauder Peres.

“Inicialmente, precisamos rever e confirmar esses dados sobre essas pessoas para, então, referendar os números que temos. Mas o fato de ter uma maioria de mulheres nessa estatística nos dá uma esperança maior de que o projeto funcione como queremos, uma vez que as mulheres têm um cuidado maior com suas famílias e, estando amparadas, não voltarão a cometer crimes. Além de ressocializar, nós cremos que seja possível até reduzir a criminalidade no município através disso”, avalia o coordenador, ao lembrar que o suporte a esses grupos está previsto na Lei de Execuções Penais do país.

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