TCE é contra aprovação de contas de Quaquá, mas vereadores devem aliviar barra de ex-prefeito
O ex-prefeito de Maricá Washington Luiz Cardoso Siqueira, o Washington Quaquá, colocou a charmosa cidade praiana do leste fluminense no mapa, não só do estado do Rio, como em todo o país, quando criou a emresa pública de transportes com ônibus com tarifa zero, principal bandeira dos manifestantes de junho de 2013.
Tirou onda, irritando profundamente os donos da empresa Nossa Senhora do Amparo, que até então detinham o monopólio, a exclusividade abjeta, das linhas de ônibus da cidade.
Quaquá, presidente do PT do Rio e pré-candidato a deputado federal, é um fenômeno local de votos, com força suficiente para eleger sua mulher, Zeidan, como deputada estadual em 2104, e depois Fabiano Horta, que o substituiu na prefeitura em 2016. O próprio Quaquá deve se eleger facilmente nestas eleições.
Isso posto, a notícia: "O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) emitiu um parecer prévio contrário à aprovação das contas de 2016 do governo Quaquá, em Maricá." É o que noticia um jornal local de Maricá.
O Tribunal, desmoralizado pela corrupção grossa de seus conselheiros, registra, entre outras coisas, três supostas irregularidades de Quaquá quando esteve à frente da prefeitura, dentre elas um déficit financeiro de R$ 1.550.700,03. Assim, com os centavos.
O parecer do TCE foi enviado para a Câmara de Vereadores, que é onde vai se decidir a parada.
Quaquá, até onde se sabe, tem ótima relação com o atual prefeito Fabiano Horta que, por sua vez, tem ampla maioria na Câmara, emplacando, inclusive, seu correligionáro petista, Aldair de Linda, como presidente da casa legislativa maricaense.
Os vereadores devem aprovar as contas de Quaquá. E fim da história.