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Foto do escritorJornal Daki

O que aconteceu com o 'leitinho' dos vereadores 1 ano depois



O vereador Eduardo Gordo (PMDB) protagonizou um momento antológico do fisiologismo político nu e cru em sessão da Câmara no dia 04 de maio de 2017, exatamente 1 ano atrás.

Na ocasião, o parlamentar 'espaçoso' - como ele se define - disse que os colegas estavam 'furiosos', e que o motivo disso era a falta do 'leitinho', tal qual um felino faminto por cargos no governo.

Na época, início da administração Nanci, os vereadores ainda se acomodavam no governo com alguma resistência de setores do executivo, o que gerou descontentamento e até a possibilidade de rebelião da base governista.

Um ano depois, a relação entre executivo e legislativo está aparentemente pacificada, sobretudo após a filiação do presidente da Câmara, Diney Marins, ao partido do prefeito, o PPS, legenda que bancará sua candidatura a deputado federal.

Três vereadores trocaram as cadeiras da Câmara por assentos no executivo: Fael, Thiago da Marmoraria e Bruno Porto, abrindo espaço para parlamentares de alinhamento automático ao governo.

Apenas três parlamentares fazem oposição aberta a José Luiz Nanci: Sandro Almeida, Prof. Paulo e Jalmir Junior.

Eduardo Gordo conseguiu emplacar o seu filho, Rafael, na secretaria de Habitação, antes vinculada à de Desenvolvimento Social (SMDS). Com a desincompatibilização de Rafael do Gordo no início de abril, quem assumiu a pasta foi o seu irmão caçula, Felipe Eduardo da Silveira.

Todos gatos muito bem nutridos.

Veja abaixo o vídeo deste momento antológico da política universal.


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