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Foto do escritorJornal Daki

Alianças 'leves' facilitam composição de governo em SG



Uma das eleições mais barra-pesada e disputadas acabou ontem com a vitória do gonçalense puro sangue José Luiz Nanci. O certame eleitoral tem como resultado, além da vitória do candidato da Zé Garoto, uma série de movimentações políticas para composição do governo que se inicia em 1º de janeiro.

Além da trinca original formadora da chapa vencedora (PPS, SDD e PSL), o PSB, Rede e PSD têm presença garantida ao lado de Zé Luiz, através das revelações políticas Marlos Costa e Diego São Paio, fundamentais na vitória no 2º turno, e do vereador Marco Rodrigues, cotado para assumir a pasta da Administração. Estes partidos formarão a espinha dorsal do futuro governo.

O PSDB, que declarou oficialmente apoio a Nanci, e que dividiu a sua militância nas duas campanhas, também deve compor o governo, mas num papel secundário, assim como outros partidos nanicos.

O PMDB, muito desgastado no estado e desde o início conduzido de modo confuso e atrapalhado em São Gonçalo por sua presidente, Graça Matos, deve ficar fora do governo, pelo menos num primeiro momento.

Agora as atenções se voltam para o eixo gravitacional na Câmara. Os vereadores, tradicionalmente, se aproximam do prefeito vencedor para terem sobrevivência política durante o mandato. E isso começa a se desenhar na eleição da Mesa Diretora, que deve reconduzir Diney Marins (PSB) à presidência, mas o vereador Lecinho (PMDB) corre por fora.

Só depois de resolvidas essas complexas equações políticas é que o futuro governo poderá executar o seu programa que, entre outras coisas, prevê a diminuição radical do número de secretarias e de cargos comissionados, coisa muito difícil de realizar na prefeitura por uma série de razões, mas sobretudo por conta de uma cultura 'carguista' em troca de apoio e governabilidade do prefeito.

Correligionários de Zé Luiz, por sua vez, acreditam que o perfil dos partidos aliados no 1º e 2º turnos facilita a implementação do programa de governo. Segundo afirmam, foram alianças 'leves' e programáticas e que os partidos derrotados e a nova legislatura respeitarão a vontade da população.

A conferir.

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