Coletivo de artes gonçalense leva para os palcos conflitos sociais e existenciais do cotidiano

O mundo artístico está sempre há fervilha neste lado da Baía de Guanabara. Um coletivo chamado Mundé vem fazendo a diferença quando o assunto é Produção Cultural. Um grupo que reúne as representações do teatro, da música, dança, das artes plásticas, filosofia e da sociologia, buscando um diálogo entre essas áreas com suas diversas propostas estéticas, tendo como meio de expressão uma linguagem que passeia entre o teatro físico e a performance.
A gonçalense Nicolle Longobardi, atriz e integrante do coletivo, explica que o grupo se apodera de diversos saberes para construir suas intervenções artísticas que visam, sobretudo, à liberdade e luta contra a opressão social e do indivíduo: “As questões suscitadas a partir da critica social e política de nosso tempo, norteiam nossas pesquisas, resultando num acontecimento que faz pensar o próprio estatuto do real e do imaginário e das relações de poder entre o opressor e o oprimido. Falar sobre oprimido, para oprimido; sobre o real que oprime o imaginário; talvez seja aquilo que nos move”, disse Nicolle, que atulamente toca o projeto “Dama in Vitro”, produção do coletivo, que é uma peça que instaura outro olhar acerca da contribuição da mulher na sociedade.

Há um ano o coletivo vem realizando performances sobre a violência na escola, na cidade de São Gonçalo. Atualmente o grupo está produzindo um curta-metragem de ficção sobre a homofobia. Na primeira semana de junho apresentou “Orobô”, uma brilhante contação de história que desperta a curiosidade sobre os mitos urbanos e religiosos. De modo geral as peças abordam o território, seus mitos, suas verdades, suas fraquezas e fortalezas. O processo de construção do trabalho é continuo e ininterrupto. Mundé é um Mundo de AÇÕES.
Contato:
Site: coletivomunde.com
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