top of page
Foto do escritorJornal Daki

2 em cada 3 brasileiros são contra o PL do Estupro, diz pesquisa Datafolha

O levantamento do Datafolha foi realizado entre os dias 17 e 19 de junho, com 2.021 pessoas acima de 16 anos

Manifestação contra o Projeto de Lei 1904/2024 – Paulo Pinto/Agência Brasil
Manifestação contra o Projeto de Lei 1904/2024 – Paulo Pinto/Agência Brasil


DCM - Uma nova pesquisa do Datafolha revelou que 66% dos brasileiros são contrários ao Projeto de Lei 1904/2024. Este projeto, de autoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), propõe uma alteração no Código Penal de 1940.


Caso seja aprovado, mulheres vítimas de estupro que realizarem aborto após a 22ª semana de gestação, quando a viabilidade fetal é presumida, poderão ser penalizadas com uma pena equiparada à reclusão prevista para homicídio simples, que pode chegar a 20 anos.


O levantamento do Datafolha foi realizado entre os dias 17 e 19 de junho, com 2.021 pessoas acima de 16 anos, distribuídas em 115 municípios do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.


  • Contra o PL 1904/2024: 66%

  • A favor do PL 1904/2024: 29%

  • Indiferentes: 2%

  • Não sabem: 4%


Apesar da polêmica, 56% dos entrevistados afirmam conhecer o Projeto de Lei, enquanto 44% não têm conhecimento sobre ele. Entre os que conhecem:


  • Bem informados: 24%

  • Mais ou menos informados: 27%

  • Mal informados: 4%


Atualmente, o aborto no Brasil é permitido apenas em casos de gestação decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal. Os dois primeiros estão previstos no Código Penal, enquanto o último foi permitido por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2012. Não há limite de idade gestacional para a realização do procedimento nesses casos.


O Projeto de Lei 1904/2024 recebeu críticas da sociedade civil, com manifestações em São Paulo nos dias 13 e 15 de junho, onde os protestos foram dirigidos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Lira colocou o projeto em pauta para apreciação do regime de urgência no dia 12 de junho, o que foi visto como um aceno à bancada evangélica, da qual Sóstenes é líder.


Nos siga no BlueSky AQUI.

Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.

Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.


Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.

POLÍTICA

KOTIDIANO

CULTURA

TENDÊNCIAS
& DEBATES

telegram cor.png
bottom of page