Como previsto, professores de SG entram em greve a partir de sexta
Para dar reajste salarial governo precisa enviar mensagem executiva pedindo autorização dos vereadores
Trabalhadores lotaram auditório de escola
Professores e servidores da educação de São Gonçalo realizaram assembleia hoje (30/7) e decidiram cruzar os braços e entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta, 3 de agosto.
Resolução já havia sido tirada antes do recesso escolar em 13/7, e foi endossada pela manhã no auditório do Colégio Municipal Presidente Castello Branco, que ficou lotado.
Os profissionais da rede municipal de ensino radicalizaram o movimento paredista após constatarem, nos contracheques liberados hoje para consulta, que o governo não fará o reajuste nos salários de 11,5% prometido, igualando, assim, os valores pagos no município ao piso nacional, de R$ 2.455,35 por 40 horas semanais.
Para cumprir o acordo firmado em 2015 entre trabalhadores, Ministério Público e prefeitura, o secretário da pasta, José Augusto Nunes, alega que o governo precisa primeiro pedir autorização da Câmara de Vereadores através de mensagem executiva para realizar os aumentos salariais.
O documento, por sua vez, não chegou à casa legislativa, e os parlamentares só retornam aos trabalhos na quarta, 1 de agosto.
O sindicato da categoria (Sepe) marcou nova assembleia na próxima segunda, 6.